Vendas do Comércio do Rio cresceram 1,6% em 2021
A pesquisa mostra também que em dezembro as vendas cresceram 0,5% em comparação com o mesmo mês do ano anterior
As vendas do comércio na cidade do Rio de Janeiro cresceram 1,6% no acumulado de janeiro/dezembro de 2021 em relação ao mesmo período de 2020 de acordo com pesquisa do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio) e o Sindicato dos Lojistas do Comércio do município do Rio de Janeiro (SindilojasRio), que juntos representam 30 mil lojistas cariocas.
A pesquisa mostra também que em dezembro as vendas cresceram 0,5% em comparação com o mesmo mês do ano anterior.
O presidente do CDL-Rio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, disse que o resultado positivo do ano refletiu o desempenho do comércio que continua enfrentando dificuldades desde o início da pandemia.
“Mesmo as várias iniciativas tomadas pelos lojistas, entre elas o alongamento dos prazos de financiamentos, lançamento de produtos, especialmente nos segmentos de moda, brinquedos e confecções, promoções, descontos e liquidações, não foram suficientes para o melhor desempenho do comércio”, diz Aldo.
Ele lembrou que a recuperação do comércio ainda é muito lenta e que não vê nos números das vendas uma melhora, mas apenas uma recuperação passageira do varejo.
Segundo a pesquisa, em dezembro, nos ramos de atividades, o Ramo Duro (bens duráveis) recuou 2,5%, e o Ramo Mole (não duráveis) 3,2%.
Os indicadores do mês foram puxados pelo mal desempenho das vendas do comércio varejista especializado nos segmentos de eletrodomésticos (-3,5%), confecções e moda infantil (-4,1%), joias (-5,1%), óticas (-3,7%), calçados (-2,8%), tecidos (-3,7%) e móveis (-4,3%).
Quanto à forma de pagamento as vendas a prazo com 4,8% ficaram à frente das vendas à vista com 2,7%.
Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Norte venderam menos 2,8%, as do Centro menos 3,7% e as da Zona Sul menos 2,5%.
No Ramos Duro (bens duráveis) as lojas da Zona Norte faturaram menos 3,9%, as do Centro menos 5,6% e as da Zona Sul menos 2,8%.