PRIO recebe licença do Ibama e avança em projeto estratégico no campo de Wahoo
A PRIO (PRIO3) deu um passo importante em seus planos de expansão. Na última sexta-feira, 18 de julho, a empresa anunciou que obteve a licença prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o desenvolvimento do campo de Wahoo.
O licenciamento representa um avanço relevante para a companhia, aproximando-a do início das operações no campo, considerado estratégico por seu potencial de geração de valor. Com isso, a PRIO reforça seu posicionamento no setor de óleo e gás, mirando o aumento de produção nos próximos anos.
O avanço da PRIO no processo de licenciamento
A conquista da licença prévia é um passo crucial para a PRIO. Este documento permite que a empresa avance com o plano de interligação entre os poços do campo de Wahoo e o navio-plataforma (FPSO) Frade. A obtenção dessa licença demonstra o alinhamento do projeto com as exigências ambientais iniciais.
Detalhes da licença e os próximos passos da PRIO
Com a licença prévia em mãos, a PRIO agora focará seus esforços na próxima fase do processo. O objetivo é conseguir a licença de instalação. Apenas com essa nova autorização será possível dar início efetivo à construção da estrutura submarina e realizar a interligação definitiva do campo ao seu FPSO.
O potencial financeiro do campo de Wahoo
O projeto Wahoo representa um enorme potencial de geração de valor para a PRIO. De acordo com análises de mercado, como a do Goldman Sachs, a execução da conexão (tieback) do campo pode gerar uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 26% em dólar, um indicador de alta rentabilidade.
Análise de mercado sobre o projeto da PRIO
O otimismo do mercado em relação ao projeto da PRIO é justificado pelos números. O Valor Presente Líquido (VPL) do campo de Wahoo foi estimado em US$ 2,3 bilhões ao final de 2025. Esse montante equivale a cerca de R$ 16 por ação, representando aproximadamente 37% do valor de mercado atual da PRIO.
