Polo metalmecânico beneficia municípios do Sul fluminense
A história de Volta Redonda se confunde com a história da indústria metalmecânica, com a fundação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em 1941, o que fez o município receber o título de Cidade do Aço.
Desde então esta tem sido a vocação de Volta Redonda que através do Projeto de Lei (PL) nº 1.524/2019, elaborado pelo deputado Estadual Gustavo Tutuca, cria o Polo Metalmecânico no município, beneficiando todo o Estado do Rio de Janeiro e principalmente as cidades do Sul Fluminense.
O empreendimento atrai empresas especializadas na produção de tubos de aço de alta qualidade, o que beneficia também a indústria de petróleo e gás e outros segmentos do setor de energia.
Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, Automotivas, de Informática e de Material Eletroeletrônico do Médio Paraíba e do Sul Fluminense (METALSUL), Jairo Rodrigues da Silva Junior, não é novidade que o ICMS do Rio de Janeiro é o mais alto do Brasil e esta alta carga tributária foi determinante para a desindustrialização do estado ao longo dos últimos anos.
“A falta de competitividade baseada na incapacidade de manter preços atrativos, devido aos altos custos de manutenção e bi tributação, foi se agravando e por fim, responsável por milhares de desempregos, baixa de arrecadação e migração de empresas altamente qualificadas para estados como São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Por tanto, o Polo Metalmecânico é uma vitória para o Estado do Rio de Janeiro e para a indústria metalmecânica”, destacou.
O presidente fala ainda que o PL 1.524/2019 veio para corrigir erros anteriores. “Ele corrige a meu ver um erro cometido por diversas gestões anteriores em incentivar empresas e não setores. É um erro incentivar isoladamente empresas para que possa haver atratividade e interesse de investimentos. Esta ação por si só já desregula o mercado e gera falta de competitividade por empresas já instaladas no estado e ficam sem acesso ao regime diferenciado, fora os interesses ocultos que trazem margem a corrupção”, completou.
Perguntado pela importância do Polo Metalmecânico justamente nesse incentivo, Jairo foi categórico. “Quando o incentivo é feito por setores, tudo fica mais límpido e consequentemente os impactos positivos são percebidos em toda a cadeia produtiva. O setor metalmecânico por sua abrangência, engloba a cadeia produtiva de praticamente 100% das indústrias, sejam elas de qual seguimento for”, frisou.
O “PL do Aço” reoxigena a indústria metalmecânica da região e é esperado a geração de mais de 4 mil postos de trabalho diretos, instalações de novas empresas e o aumento exponencial da arrecadação aos municípios e estado.
“É importante ressaltar que as empresas já instaladas em nossa região, que agora serão beneficiadas com o regime tributário, estimam a geração imediata de cerca de 380 postos de trabalho para atender o aumento da demanda que estava por conta da alta carga tributária. Com esta etapa concluída, agora o METALSUL luta para ampliar o regime similar, as indústrias de informática e eletroeletrônico, trazendo ainda mais empregos, tecnologia e inovação para nossa região”, concluiu Jairo.
Acredito muito na indústria fluminense, em especial no Sul Fluminense, onde temos empresas e empregados altamente qualificados, o Polo Metalmecânico nos ajudará muito a recuperar a economia da região.
Isso mesmo Gabriel, com certeza é uma nova era na produção de metal que potencializa o Brasil, o estado do Rio e principalmente a região Sul Fluminense.
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