Pesquisa aponta que 65% dos empreendedores do estado do Rio apostam nas vendas digitais
A forma de consumo mudou no último ano. Antes uma tendência, a aposta no digital reforçou a importância de estratégias específicas para esses canais.
O Sebrae fez um novo levantamento e aponta que, no Estado do Rio de Janeiro, 65% dos empreendedores estão apostando nas vendas online por redes sociais, aplicativos ou internet. Em contrapartida, 35% disseram que não utilizam essas ferramentas para as vendas.
Mesmo com a aposta nos canais digitais, o estudo indica que o faturamento dos empreendedores, tanto no Brasil quanto no Rio de Janeiro, ainda é de um modelo híbrido, ou seja, presencial e online.
Dos pequenos negócios que apostaram nos canais digitais, 41% alegaram que as vendas online representaram até 25% de todo o faturamento da empresa.
Já 22% disseram que esse modelo já compõe de 25% até 50% do rendimento. Dez por cento explicaram que as vendas por meios digitais constituem de 51% até 75% da receita.
Dezenove por cento manifestaram que as vendas digitais correspondem mais de 75% da arrecadação do negócio.
“O empreendedor está descobrindo novas alternativas para manter seu faturamento e, neste contexto, a inovação passou a ser peça fundamental e um grande desafio, já que é preciso planejamento e uma reestruturação do negócio para que esses empreendedores possam se posicionar de forma diferenciada no mercado. A busca pelo conhecimento e reinvenção em tempos de crise é fundamental para a sobrevivência do negócio”, explica a analista do Sebrae Rio, Simone Moura.
Mesmo apostando na inovação e com vários planos, a pesquisa constatou que 59% ainda relatam dificuldades para manter o negócio. Para 21%, as mudanças impostas no período foram importantes para o negócio, 11% acham que o pior já passou e 9% seguem otimistas com as oportunidades que surgiram.
Para manter a empresa em atividade, 67% dos pequenos negócios funcionam com mudanças, 17% interromperam temporariamente a operação da empresa, 10% continuam funcionando da mesma forma e 5% encerraram suas atividades.