Pequenos negócios geraram 70% dos empregos com carteira assinada no Brasil
Entre janeiro e março deste ano, as Micro e Pequenas Empresas (MPE) criaram 587 mil novos postos de trabalho com carteira assinada no Brasil. Esse número representa 70% do total de empregos gerados no período.
Por outro lado, as Médias e Grandes Empresas (MGE) foram responsáveis por 190 mil ocupações formais.
As MPE criam três novos postos de trabalho a cada um gerado pelas MGE, conforme levantamento feito pelo Sebrae, divulgado nesta segunda-feira (31), com base nos dados do Caged, do Ministério da Economia.
Na visão do presidente do Sebrae, Carlos Melles, os resultados positivos do 1º trimestre de 2021 refletem claramente a importância dos pequenos negócios na economia brasileira e o potencial para a retomada do crescimento.
“A receita das MPE para combater a crise causada pela pandemia é a geração de empregos. Quando comparamos com o 1º trimestre de 2020, os dados do Caged apontam que a evolução dos empregos gerados teve aumento de 400%. São números extremamente representativos da força dos pequenos negócios”, destacou.
O setor de serviços foi o que mais criou vagas entre as micro e pequenas empresas entre janeiro e março deste ano, com 224,3 mil novos empregos formais.
As cinco atividades que apresentaram maior saldo líquido na geração de emprego foram transporte rodoviário de carga, serviços de escritório e apoio administrativo, locação de mão de obra temporária, serviços de engenharia e serviços para apoio a edifícios.
Em 2º lugar na geração de novas vagas ficou o setor da Indústria, com 152,8 mil postos de trabalho, seguido do Comércio, com 105,1 mil, depois a Construção Civil, com 75,3 mil e por último, a Agropecuária, com 23,9 mil.
Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera com 135 mil novas vagas no 1º trimestre deste ano.