Nova Lei do gás que abre novas oportunidades no mercado fluminense e nacional é aprovada pela Firjan
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) aprova o novo marco legal do gás natural, sancionado em lei nesta quinta-feira (8), pela presidência da República.
Para a Firjan, a nova lei permite um ambiente de mercado com maior diversificação de atores e abre caminho para a retomada da economia, com concretização de importantes investimentos no estado e no país.
Entre outros pontos relevantes, o novo marco estabelece que a construção, ampliação, operação e manutenção de gasodutos sejam feitos por regime de autorização e não mais por concessão. Isso possibilitará um mercado de gás aberto, ágil e competitivo, destaca a federação.
Mesmo antes da sanção, a nova lei do gás natural já confirma expectativas de investimentos, principalmente no Rio de Janeiro, como o anúncio realizado pelo consórcio do bloco BM-C-33, formado pela Equinor, Petrobras e Repsol Sinopec Brasil, do gasoduto de escoamento da produção do gás do pré-sal, o Rota 5.
O estudo da Firjan “Rio a Todo Gás”, divulgado em julho de 2020, já confirmava o potencial de destravar mais de R$ 80 bilhões em investimentos no Brasil e de expansão da demanda, em especial, com R$ 45 bilhões no estado fluminense.
Ainda conforme o estudo, cada bilhão de reais investido somente para a etapa de construção dos novos projetos pode gerar mais de 14 mil empregos diretos e indiretos, e mais de R$ 80 milhões em efeito renda no estado do Rio.
Os impactos devem atingir todos os elos na cadeia de valor do gás natural, desde o escoamento até o consumo em diversos segmentos industriais, como siderurgia, petroquímica, fertilizantes, vidro, cerâmica e sal. Além disso, também existe oportunidade relevante para a expansão do GNV em veículos leves e pesados.
Na avaliação da Firjan, a Lei do Gás é fundamental para o Brasil e principalmente, para o estado do Rio alcançarem uma nova dinâmica de mercado para esse insumo, pois além de atrair novos investimentos em um ambiente competitivo no país, também tem potencial de reduzir o preço final ao consumidor.