Macaé

Macaé reforça protagonismo no setor energético durante segundo dia do Macaé Energy 2025

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O papel estratégico de Macaé como epicentro dos mercados de óleo, gás e energia no Brasil foi novamente destacado nesta quarta-feira (2), durante o segundo dia do Macaé Energy 2025, que acontece até quinta-feira (3), no Royal Palace Hotel.

Organizado pela Firjan, em parceria com a Prefeitura de Macaé e a Rede Petro-BC, o evento reúne cerca de 700 representantes do setor energético, incluindo autoridades, especialistas e empresas. A programação tem como foco principal discutir a integração energética, o potencial produtivo dos campos maduros e os avanços na regulação do mercado de gás natural.

Na abertura do segundo dia, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Vianna, destacou o protagonismo do município no cenário nacional e anunciou que a próxima edição do evento, em 2026, será realizada no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho — espaço que está sendo totalmente reformado pela Prefeitura de Macaé para atender grandes encontros e conferências.

“A indústria de óleo, gás e energia está em Macaé há 50 anos e sempre muito dinâmica. A cidade tem crescido com esse mercado e, com a perspectiva da margem equatorial, a ideia é realizar um acordo de cooperação técnica para que as equipes possam compartilhar experiências. Outra proposta é prolongar a vida útil dos campos maduros na Bacia de Campos. O governo tem realizado diversas políticas públicas para fomentar o setor e uma delas é a reforma do Centro de Convenções, que recebeu cerca de 70 milhões de reais em investimentos”, frisou Rodrigo.

O vice-presidente da Firjan, Celso Matos, destacou que hoje o foco das discussões se volta a um tema fundamental, campos maduros e áreas marginais.

“Não só por sua importância atual dentro da Bacia de Campos, mas pelo que representa para o futuro. Todos os campos que hoje puxam produção no Brasil, inclusive no pré-sal, serão campos maduros nas próximas décadas. Ou seja, cuidar do campo maduro hoje é garantir o ambiente de negócio para manter a produção energética do Brasil em pé até 2050 e além. Isso exige visão, políticas públicas adequadas, investimento em tecnologia, inovação e claro, um ecossistema empresarial fortalecido. É isso que buscamos comentar aqui no Macaé Energy”, comentou.

Celso acrescentou que no primeiro dia do evento a rede de oportunidades movimentou mais de 100 milhões de reais em negócios ao conectar fornecedores locais e grandes contratantes.

“Essas conexões são vitais para ampliar a participação das empresas fluminenses e grandes cadeias produtivas da energia. Queremos atrair investimentos e garantir desenvolvimento”, ressaltou.

O Macaé Energy tem como patrocinadores e parceiros as empresas Petrobras, Prio, Equinor, Rede Petro-BC (Bellavista, Dinamus Inteligência em Negócios, Pilar, Pinheiro Lima & Guedes Saggioro, Jevin, High Supply, Scheles Scheles Advogados), além dos apoiadores institucionais: ANP, IADC, Abespetro, Abegás, Abimaq, ATGás e Onip.


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