Flexibilização na China vai ajudar negócios no Brasil
Empresas de bens de consumo devem ter estoques repostos em áreas como tecnologia, calçados e eletroeletrônicos
A leva de flexibilizações na China vai impactar positivamente alguns setores da indústria brasileira. Empresas de bens de consumo devem ter estoques repostos, em boa medida, em áreas como tecnologia, calçados e eletroeletrônicos.
Mas lideranças de empresas veem com desconfiança um eventual abrandamento do preço do frete nos mares do mundo. No curto prazo, não deve baixar até pelo período em que o calendário vai entrar: o segundo semestre é de alta temporada, com preparação para a Black Friday e o Natal.
A falta de contêineres e o consequente aumento no valor de fretes, chega a ser o maior problema para muitas montadoras.
O presidente da Kia no Brasil, José Luiz Gandini, traz os dados que exemplificam a alta estratosférica da logística no mundo nos últimos tempos: um contêiner custava US$ 1,8 mil para sair da Coreia e chegar ao Uruguai, onde são produzidos caminhões que o Brasil consome.
Recentemente, custa US$ 14 mil no mesmo trajeto, alta de 677%. Com uma diferença atenuante: o dólar subiu de R$ 4,30 para mais de R$ 5,15.
Com a decisão da China de flexibilizar as medidas de restrição sanitária para combater a Covid-19, a logística planetária vai ser a primeira a ser impactada, para a melhor.
No início da semana, o país anunciou que o tempo de quarentena para a entrada de viajantes foi reduzido pela metade, de 14 para sete dias e o monitoramento sanitário em casa foi encurtado de sete para três dias. O resort da Disney em Xangai confirmou a abertura do parque temático da Disneylândia em 30 de junho.
Fonte: Revista Oeste