Oportunidades

Feiras de artesanato lucram com versão virtual

Micros e pequenos empreendedores recorrem às plataformas virtuais para expor e vender seus produtos, enquanto feiras e bazares presenciais não são retomados, em algumas cidades, devido a pandemia.

Alguns artesãos encontraram nas plataformas online a alternativa para continuar vendendo. É o que diz o CEO da plataforma online de artesanato Elo7, Carlos Curioni.

“Em um bazar ou com uma feira as pessoas atingem um público de alcance pequeno. Já a nossa plataforma é de alcance nacional e sem custo para quem quiser expor seu material. Quando as feiras voltarem ao normal, quem trabalha com esses produtos vai ter a fonte de renda que tinha antes, porém vão ter um novo canal para suas vendas”, disse.

No site, é possível criar gratuitamente páginas na internet para as tradicionais feiras locais. A monetização só acontece quando há venda de algum produto, quando é cobrada uma comissão que varia entre 12% e 18%, seguindo o mesmo modelo acordado com os lojistas do Elo7.

Além das vitrines online, o site realizará ações de marketing divulgando as feiras e os bazares para todo o Brasil. A feira “Bazar Café com Amigos”, originalmente formada por 4 artesãos em São Paulo, vai ter 15 expositores de 4 Estados diferentes na versão online.

“Acredito que é de fundamental importância ter esse canal virtual durante a pandemia. O fato das pessoas evitarem de sair de casa, fez com que a presença virtual das lojas se tornasse ainda mais importante do que em tempos normais”, contou o artesão Hugo Marsiglia.

Ainda segundo Curioni, as buscas dos produtos mudaram. Antes da pandemia, a procura maior sempre foi de itens para casamentos, festas infantis e nascimentos de bebês. Agora, houve um aumento de vendas de produtos de decoração, tecidos, máscaras, roupas e acessórios para casa.

Desde maio, o número de pessoas que se cadastraram no site cresceu 50% em comparação com o período pré-pandemia. Entre os produtos que tiveram uma procura maior, o destaque é para as vendas de máscaras de tecido, que registraram aumento de 9.252%, roupas para gatos com 4.642% e pijamas, que cresceram 393%.

Esio Bellido

Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, pelo Centro Universitário Fluminense - UNIFLU/FAFIC - Campos dos Goytacazes-RJ - Formado em 22/12/2005. Pós-graduado em 'Especialização em Assessoria e Gestão da Comunicação', pela Universidade Anhambi Morumbi-SP - 2021/2022. Registro Profissional de Jornalista nº 0036792/RJ – MTb - Emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego de Campos dos Goytacazes-RJ, em 17/07/2015. Acadêmico em Direito (2º período).

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