Fábrica de vacinas da Fiocruz irá criar 5 mil empregos na construção civil
A construção do Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Santa Cruz, na Zona Oeste da capital fluminense, é cercada pela expectativa da criação de cinco mil empregos na construção civil.
Outros 1.500 postos de trabalhos devem ser gerados com o funcionamento do complexo para a produção de vacinas e biofármacos. Este será o maior centro de produção de imunizantes da América Latina.
O empreendimento no Distrito Industrial de Santa Cruz vai atrair novas empresas para o local, considerando a cadeia de suprimentos necessária para o grande volume de produção.
A previsão é que a unidade esteja concluída em 2023. Em dezembro passado, foi assinada a escritura definitiva do terreno em um evento que contou com as presenças do governador em exercício, Cláudio Castro, do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello e da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.
Com 580 mil metros quadrados, o terreno que abrigará o complexo foi cedido pela Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin).
Serão nove prédios, englobando setores de processamento, embalagem, armazenamento de matéria-prima e produtos finais, controle e garantia da qualidade e centrais de tratamento de resíduos e efluentes. No local, serão produzidas todas as vacinas da Fiocruz.
“A Fiocruz vai se instalar em um Distrito Industrial onde há toda uma perspectiva de novas produções de fármacos e vacinas, e também vai atrair a cadeia produtiva, com a necessidade de insumos e equipamentos. Então, além da questão da pandemia e da saúde pública, que é o nosso foco, também teremos geração de emprego e renda para a população fluminense”, afirmou o presidente da Codin, Fábio Galvão, no dia da assinatura da escritura do terreno.