Fábrica da Nissan, em Resende, registra aumento de 50% no número de funcionárias
Através do programa de diversidade da empresa, as mulheres passaram a atuar em todas as linhas de produção, inclusive Qualidade, Logística e Manufatura
Com nove de funcionamento, em Resende, no Sul Fluminense, fábrica da Nissan atingiu a marca de quase 50% de crescimento na participação de mulheres na sua força de trabalho. Elas, agora representam 15% dos funcionários na fábrica, que há um ano funciona em dois turnos.
O funcionamento diuturno exigiu a contração de mais 578 trabalhadores que, totalizando quase 2.600 trabalhadores, entre a fábrica da Nissan, escritórios em outras cidades do Brasil e a sua sede, no Rio de Janeiro.
Para o preenchimento das vagas do 2º turno, iniciado em outubro de 2021, a empresa adotou uma política de contratação de mulheres para a complementação do seu quadro funcional. No seu Programa de Estágio, a Nissan buscou incorporar funcionários de todos os grupos sociais.
O programa de diversidade da fábrica permitiu às mulheres atuarem em todas as linhas de produção, inclusive nos departamentos de Logística, Qualidade e Manufatura.
As medidas voltadas à diversidade também permitiram que as funcionárias tivessem os mesmos benefícios e salários que os colegas homens. Com o objetivo de evitar disparidades profissionais por conta de gênero, a Nissan também criou programas de mentoria para auxiliar as funcionárias no seu desenvolvimento profissional.
Durante o seu período de funcionamento, em Resende, a Nissan produziu aproximadamente 560 mil veículos e 548 mil motores. Os resultados levaram a direção da empresa a anunciar, em abril de 2022, um investimento da ordem de R$ 1,3 bilhão (US$ 250 milhões) na fábrica. Nos últimos 10 anos, a Nissan investiu R$ 3,4 bilhões no Brasil.
O Complexo Industrial de Resende conta com um ciclo de produção completo, que vai desde a estamparia até as pistas de testes, passando por todas as etapas de produção até a entrega do veículo.
Uma das particularidades da fábrica é o uso de energia elétrica de origem eólica em todo o seu processo de produção. A energia é adquirida no Mercado Livre de Energia e certificada pelo I-REC (Certificado Internacional de Energia Renovável). Outro ponto a destacar é o uso da iluminação natural como forma de otimização da sua eficiência energética, barateamento de custos e proteção ambiental.
Fonte: Diário do Rio