Exportações de frutas crescem 2% no 1º trimestre
A receita dos embarques ficou próxima de US$ 200 milhões
A quantidade de exportações de frutas frescas do Brasil cresceu 2% no primeiro trimestre de 2022, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Ao todo, os embarques bateram 250 mil toneladas. O faturamento, entretanto, se manteve o mesmo: perto de US$ 200 milhões.
Melão e limão somaram pouco mais de 110 mil toneladas. Respectivamente, os envios cresceram 4% e 20%, conforme os dados da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafruta).
O aumento dos embarques de limão ocorreu em meio à abertura do mercado Chileno no primeiro mês do ano. Além disso, países como México, Colômbia e Guatemala ficaram sem produção, abrindo espaço para a fruta brasileira no exterior.
A manga, que foi a fruta mais exportada em 2021, registrou aumento de 9% em volume neste trimestre. Porém, a qualidade do produto caiu, em razão das chuvas intensas que atingiram a região do Vale do São Francisco, que é o principal polo produtor. Desse modo, o preço também foi afetado, o faturamento reduziu 8%.
Outra cultura com colheita prejudicada pela chuva foi a uva. Segundo a Abrafruta, os produtores relatam falta de fruta no campo. Assim, o pouco que tem está sendo escoado no mercado interno, o que resultou na queda de 59% das exportações em volume e 61% no valor.
A maçã reduziu em 52% no volume e 56% em valor. A quebra de produção por estiagem nas regiões produtoras influenciou a diminuição dos envios. A estiagem também provocou redução no tamanho do fruto, o que prejudica as exportações.