Editorial

Exportações de carne de frango crescem em fevereiro

O volume exportado cresceu 8% e gerou US$ 650 milhões em faturamento

As exportações de carne de frango do Brasil, considerando todos os produtos, entre in natura e processados, totalizaram cerca de 370 mil toneladas em fevereiro.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou o número, na sexta-feira (11).

O resultado é quase 8% maior que o total embarcado no mesmo mês de 2021, pouco mais de 350 mil toneladas. O faturamento teve crescimento de quse 30%, superando US$ 650 milhões.

Os embarques no primeiro bimestre totalizaram pouco mais de 700 mil toneladas, 13% a mais que o volume nos dois primeiros meses de 2021. Houve incremento de um terço na receita, que superou US$ 1 bilhão.

“As altas históricas dos custos de produção têm pressionado positivamente os preços internacionais de carne de frango, com o repasse aos preços finais. Ao mesmo tempo, as ocorrências de focos de influenza aviária em vários países da Europa, Ásia, África e, mais recentemente, na América do Norte também favoreceram o desempenho das exportações brasileiras”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Os Emirados Árabes Unidos assumiram, pela primeira vez, a liderança nas exportações de carne de frango do Brasil, com quase 43 mil toneladas exportadas em fevereiro, número 90% superior ao alcançado no mesmo período de 2021.

A China, agora no segundo posto, importou 42 mil toneladas. Em terceiro lugar, a África do Sul importou 30 mil toneladas. Outros destaques do mês foram o México, com 19 mil toneladas, e União Europeia, com 16 mil toneladas.

“Os Emirados Árabes Unidos ganharam forte protagonismo nas exportações brasileiras dos últimos meses e foram decisivos, assim como o reforço das vendas ao México e à União Europeia. É esperado que esses níveis de compras nessas regiões se mantenham pelos próximos meses, especialmente porque a Ucrânia, que é um forte competidor do Brasil em destinos como a União Europeia, Arábia Saudita e países do Golfo, com o conflito, seguramente deixará de exportar os volumes habitualmente destinados a essas regiões”, disse o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

 

Esio Bellido

Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, pelo Centro Universitário Fluminense - UNIFLU/FAFIC - Campos dos Goytacazes-RJ - Formado em 22/12/2005. Pós-graduado em 'Especialização em Assessoria e Gestão da Comunicação', pela Universidade Anhambi Morumbi-SP - 2021/2022. Registro Profissional de Jornalista nº 0036792/RJ – MTb - Emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego de Campos dos Goytacazes-RJ, em 17/07/2015. Acadêmico em Direito (2º período).

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