Cesta básica fica mais barata em 9 capitais em junho, aponta Dieese
Em junho, o custo da cesta básica caiu em nove das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, feita mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nas demais capitais analisadas na pesquisa, o custo da cesta básica subiu.
As maiores quedas ocorreram em Goiânia (-2,23%), São Paulo (-1,51%), Belo Horizonte (-1,49%) e Campo Grande (-1,43%). Já as maiores altas registradas foram em Fortaleza (1,77%), Curitiba (1,59%) e Florianópolis (1,42%).
No mês de junho, a cesta mais barata era a de Salvador, onde o custo médio era de R$ 467,30 e a cesta básica mais cara do país era a de Florianópolis, onde o custo médio dos produtos que compõem a cesta, chegava a R$ 645,38.
Considerando o primeiro semestre de 2021, sete capitais tiveram redução na cesta básica, como Belo Horizonte acumulando a maior baixa (-6,42%). Também ocorreram baixas em Salvador, Goiânia, Campo Grande, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Outras dez capitais, considerando também o primeiro semestre de 2021, acumularam aumentos no custo da cesta. Curitiba foi a capital onde houve o maior acúmulo, 14,47%, seguida por Natal, com 9,03%. Também ocorreram aumentos em Florianópolis, Porto Alegre, Vitória, Fortaleza, Belém, João Pessoa, Recife e Aracaju.
Com base na cesta mais cara em junho, que foi a de Florianópolis, o Dieese estimou que o salário mínimo deveria ser equivalente a R$ 5.421,84, valor que corresponde a 4,93 vezes o piso nacional vigente, que é de R$ 1.100,00.
