Economia

Brasil bate recorde histórico e produz 5,25 milhões de boed em outubro de 2025

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A produção de petróleo e gás natural do Brasil registrou um marco histórico em outubro de 2025. Dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostram que o país alcançou 5,255 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), o maior volume já registrado na série.

Desse total, a Petrobras foi responsável por aproximadamente 3,269 milhões de boed, resultado que representa um crescimento de 26,4% em comparação com outubro de 2024. O avanço foi impulsionado, principalmente, pelo bom desempenho das operações no pré-sal, segundo informações da Agência Eixos e outros veículos que repercutiram o relatório nesta terça-feira (2).

O novo recorde reforça a posição de destaque do Brasil no cenário global de energia, colocando o país entre os principais produtores mundiais. O relatório da ANP destaca ainda o aumento da eficiência operacional, a maturidade dos campos do pré-sal e os efeitos positivos da entrada de novas plataformas em operação como fatores determinantes para o crescimento contínuo da produção nacional.

Produção total do Brasil (petróleo + gás natural): 5,255 milhões boed

Produção de petróleo: 4,030 milhões de barris por dia

Produção de gás natural convertida em boed: crescimento consistente em relação a 2024

Produção da Petrobras: 3,269 milhões boed, aumento de 26,4%

Participação do pré-sal no resultado total: predominância absoluta

 

“A marca reflete a forte contribuição do pré-sal e a excelente performance do parque produtor nacional”, afirmou o relatório técnico.

 

Evolução da produção nacional este ano

A trajetória de crescimento não começou em outubro. Desde julho de 2025, o país apresenta números acima de 5 milhões boed, o que já indicava que um novo recorde estava próximo. A continuidade do desempenho positivo mostra um alinhamento entre capacidade técnica, expansão operacional e estabilidade das plataformas em atividade.

Em setembro de 2025, o Brasil já havia alcançado 5,114 milhões boed, número que apontava para mais um avanço. No mês anterior, julho já tinha registrado 5,160 milhões boed, até então o maior volume da série histórica. A sequência de registros elevados mostra que o parque instalado do país — especialmente no pré-sal — vive seu melhor momento desde o início das operações nessas áreas profundas.

 

Produção de petróleo: pré-sal continua liderando o crescimento

A produção de petróleo foi o principal componente do recorde de outubro. Com 4,024 milhões de barris por dia, o volume mantém o Brasil à frente de outros países emergentes produtores e reforça a capacidade de extração em águas profundas.

O pré-sal permanece como o grande motor desse crescimento. As plataformas instaladas em campos de alta produtividade, como Búzios, Tupi e Mero, continuam entregando resultados sólidos. Segundo a ANP, mais de 75% de toda a produção nacional veio dessa camada geológica, confirmando a centralidade da região no desenvolvimento energético do país.

“As operações do pré-sal atingiram maturidade tecnológica e alta eficiência, elevando a produtividade dos poços”, explicou o relatório técnico.

 

Produção de gás natural: estabilidade e reforço da segurança energética

A extração de gás natural também registrou avanço em outubro, somando-se ao aumento da produção total. A ampliação de unidades de processamento e a integração entre sistemas offshore e onshore favoreceram o escoamento e reduziram perdas operacionais.

O crescimento do gás natural reforça a segurança energética interna e contribui para usos estratégicos, como:

abastecimento de térmicas

fornecimento para indústrias

produção de fertilizantes

uso veicular em algumas regiões

A maior oferta também tende a impactar positivamente a política de preços no médio prazo, dando mais previsibilidade ao mercado.

 

Papel da Petrobras no recorde de outubro

Como de costume, a Petrobras se manteve no centro do desempenho nacional. A companhia respondeu por 62% da produção total registrada em outubro, percentual que demonstra a concentração das operações do país sob sua liderança.

 

A estatal tem acelerado projetos no pré-sal e colocado novas plataformas em operação, como FPSOs de grande porte capazes de produzir mais de 150 mil barris diários. Além disso, a empresa tem intensificado:

modernização do parque de equipamentos

ampliação da capacidade de escoamento

adoção de tecnologias de monitoramento em tempo real

O aumento de 26,4% em sua produção em apenas 12 meses destaca a eficiência operacional e o planejamento estratégico que sustentam o avanço.


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