Balança Comercial registra superávit de US$1,579 bilhão na quarta semana de outubro
A Balança Comercial brasileira registrou superávit de US$1,579 bilhão e corrente de comércio de US$7,628 bilhões, na quarta semana de outubro, com cinco dias úteis, como resultado de exportações no valor de US$4,604 bilhões e importações de US$3,025 bilhões.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (26), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.
No ano, as exportações totalizam US$170,824 bilhões e as importações, US$123,858 bilhões, com saldo positivo de US$46,966 bilhões e corrente de comércio de US$294,682 bilhões.
Nas exportações, comparadas a média diária até a quarta semana de outubro foram de US$893,76 milhões, com a de outubro de 2019, que ficou em US$889,86 milhões, houve crescimento de 0,4% em razão do aumento nas vendas de produtos da Indústria de Transformação (+2,7%) e da Indústria Extrativista (+11,9%).
O crescimento das exportações foi puxado, principalmente pelo aumento nas vendas dos seguintes produtos da Indústria de Transformação: Açúcares e melaços (+133,3%); Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (+51,4%); Ouro, não monetário, excluindo minérios de ouro e seus concentrados, (+31,3%); Álcoois, fenóis, fenóis-álcoois e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (+83,0%) e Celulose (+15,3%).
No que se refere à Indústria Extrativista, o crescimento das exportações se deve, principalmente, ao aumento das vendas dos seguintes produtos: Minério de ferro e seus concentrados (+45,3%); Minérios de cobre e seus concentrados (+41,1%) e Fertilizantes brutos, exceto adubos (+41,8%).
Nas importações, a média diária até a quarta semana de outubro ficou em US$595,22 milhões, ou seja, (-23,1%) abaixo da média de outubro do ano passado, que foi de US$773,97 milhões. Nesse comparativo, caíram os gastos, principalmente com a Agropecuária (-2,0%), com a Indústria Extrativa (-42,8%) e com os produtos da Indústria de Transformação (-22,8%).
A queda das importações foi puxada, principalmente pela diminuição dos gastos com a compra dos seguintes produtos da Indústria de Transformação: Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-74,2%); Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (-50,7%); Torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes (-46,7%); Partes e acessórios dos veículos automotivos (-39,5%) e Adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (-17,2%).
Em relação à Indústria Extrativista, a queda das importações foi puxada, principalmente pela diminuição dos gastos com os seguintes produtos: Minérios de cobre e seus concentrados (-75,7%); Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-34,7%); Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-31,4%); Gás natural, liquefeito ou não (-29,7%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-74,7%).
Por fim, em relação aos produtos agropecuários, a queda da importação se deve, principalmente ao Trigo e centeio, não moídos (-12,2%); Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-36,9%); Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-24,2%); Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-9,5%) e Matérias vegetais em bruto (-20,1%).