Estado do Rio

Balança comercial do RJ registra superávit de US$ 8,3 bilhões nos sete primeiros meses de 2025

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A balança comercial do Estado do Rio de Janeiro registrou superávit de US$ 8,3 bilhões entre janeiro e julho de 2025, segundo dados do Comex Stat, sistema do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No período, o estado exportou US$ 25,2 bilhões e importou US$ 17 bilhões, totalizando uma corrente comercial de US$ 42,2 bilhões.

O Rio de Janeiro foi responsável por 13,2% das exportações brasileiras e 10,5% das importações no acumulado dos sete primeiros meses do ano.

Entre os principais destinos das exportações fluminenses estão a China, que comprou US$ 10 bilhões, e os Estados Unidos, com US$ 9,3 bilhões. Espanha, França e Índia também figuram entre os maiores parceiros comerciais do estado.

O petróleo continua sendo o principal produto da pauta de exportações do Rio, com US$ 19,9 bilhões comercializados no exterior — o que representa 79% do total exportado pelo estado. A indústria siderúrgica também se destacou, com vendas externas de US$ 1,1 bilhão no período.

“O Rio de Janeiro é, hoje, um hub logístico e industrial de alcance global. Trabalhamos continuamente para criar um ambiente cada vez mais favorável ao desenvolvimento econômico sustentável, visando a geração de empregos e renda”, declarou o governador Cláudio Castro.

Em 2024, a balança comercial fluminense já havia encerrado com superávit de US$ 17,8 bilhões, com uma corrente total de US$ 73,7 bilhões.

Apesar do bom desempenho no acumulado do ano, o governo fluminense já acende o sinal de alerta para os próximos meses. A nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, em vigor desde 1º de agosto, pode afetar significativamente o saldo comercial.

“Os efeitos das tarifas impostas pelo governo dos EUA deverão ser sentidos nos resultados da balança comercial de agosto. A medida pode levar a uma redução nas exportações para os EUA e impactar o saldo”, alertou a secretária interina de Desenvolvimento Econômico, Fernanda Curdi.


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