Reunião marca início da Indicação Geográfica dos Cafés Especiais do Vale do Café

No último dia 26 de abril, a Fazenda Taquara, em Barra do Piraí, foi palco da reunião que marcou o início do projeto de Indicação Geográfica – IG na categoria “Denominação de Origem” DO, dos Cafés Especiais do Vale do Café.

O encontro reuniu produtores de cafés, representantes da Embrapa, Setur, Emater e Sebrae, para dar início ao projeto que será executado por Embrapa e Ascarj com o objetivo de identificar as características dos cafés especiais produzidos na região que se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.

De acordo com os especialistas, ter um produto reconhecido como Indicação Geográfica traz uma série de vantagens e benefícios para uma determinada região, tais como melhor reputação da marca e aumento do valor do produto.

Durante a reunião, a Embrapa apresentou seu plano de trabalho para os próximos 3 meses, visando a coleta de amostras de cafés maduros, análise do solo da região, realização de ensaios físicos e sensoriais etc.

Outro assunto relevante, proposto pela Ascarj, envolve a necessidade da criação de uma Associação de Produtores de Cafés Especiais da Região do Vale do Café, que será responsável pela solicitação formal ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI do reconhecimento da Indicação Geográfica. Uma vez concedida, caberá a essa mesma associação, realizar a gestão da Indicação Geográfica.

O assessor especial da Setur-RJ e coordenador das ações de turismo no Vale do Café, Wanderson Farias, ressaltou a importância do projeto. “Essa IG será um passo enorme para nossa região. Ela se une a todo o trabalho desse grande numero de parceiros no sentido de unir a atividade turística, que inclui atrativos como as fazendas e o Museu do Café, com a produção agrícola, especialmente as que compõem o APL do Vale do Café”, disse ele, mencionando o APL que une Café, Cachaça e Queijo Artesanal.