Serviços é responsável pela geração de 59% dos empregos no semestre
O total de empregos no primeiro semestre de 2.022 no CAGED (Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados) publicado, o setor de serviços
obteve um saldo positivo de 788.488 mil ou seja 59,1% dos empregos
formais.
O Brasil passou a ter 277.944 mil trabalhadores com carteira assinada a
em junho de 2.022. No mês, os dados divulgados pelo Caged demonstram
saldo positivo na geração de vagas nos cinco grandes grupos de
atividades pesquisados.
O resultado positivo no saldo líquido de empregos formais na primeira
metade do ano está associado ao retorno das atividades presenciais e
às medidas de estímulo ao consumo, como saque extraordinário do FGTS
e a antecipação do 13º pelo INSS.
Novas medidas, como a ampliação do Programa Auxílio Brasil, terão
influência positiva no consumo das famílias com menor poder aquisitivo
e refletir no ritmo de vagas geradas no mercado formal. Entretanto,
esses estímulos devem ser contrabalanceados pela política monetária
contracionista em curso, com a elevação da taxa Selic praticada pelo
Bacen, que tende a enfraquecer o dinamismo do mercado de trabalho.
O destaque, mais uma vez, foi para o setor de Serviços, principalmente
em atividades do setor de informações, administração pública,
alojamento e transporte.
O Setor de Serviços no mês de junho de 2022 registra saldo de 124.534
postos de trabalho. Os subsetores que influenciaram no resultado foram:
* Transporte, armazenagem e correio (16.751 postos);
* Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias,
profissionais e administrativas (65.827 postos);
* Alojamento e alimentação (17.758) postos);
* Serviços domésticos (17 postos);
* Outros Serviços (9.597 postos);
* Administração pública (14.584 postos)
O emprego segue em alta, tanto no mercado formal quanto no informal. Com
a elevação dos salários e da população ocupada, a massa salarial
real efetiva expandiu 2,8% com ajuste sazonal, comparando com o
trimestre encerrado em maio.
Embora a informalidade continue em expansão, o fato de termos as vagas
com carteira de trabalho aumentando e, nesse segundo trimestre, uma
contribuição bastante específica do setor público, faz com que,
relativamente, a informalidade perca um pouco de espaço no processo da
expansão da população ocupada.