Renda fixa é a preferida dos investidores fluminenses
Levantamento feito pelo Santander Brasil mostra que a renda fixa representa 35% entre os clientes do Rio de Janeiro
Um levantamento sobre o perfil investidor do Rio de Janeiro revelou que, no aspecto econômico, o fluminense é conservador. De julho de 2021 a março deste ano, a parcela investida nesta modalidade por clientes do Rio de Janeiro cresceu de 32,99% para 35,11%. Os dados fazem parte de um levantamento realizado pelo Santander Brasil com clientes em todo Brasil.
“A renda fixa sempre teve um protagonismo grande entre os brasileiros e, com os dois dígitos na taxa de juros isso fica ainda mais evidente. Esse aumento na modalidade também mostra um apetite menor ao risco em um ano bastante desafiador para os investimentos”, afirma a superintendente executiva de Investimentos do Santander Brasil, Luciane Effting.
Em segundo lugar, na preferência dos moradores do Rio, vem a previdência privada. De janeiro a março deste ano, a Zurich Santander Seguros e Previdência captou quase R$ 500 milhões, nos planos de previdência entre investidores pessoa física.
Os fundos de investimento são o terceiro investimento preferido dos cariocas com 26,64%. Em julho de 2021, essas aplicações ocupavam 28,59% da carteira dos moradores do Rio.
Junto com a renda fixa, os Certificados de Operações Estruturadas (COEs) também tiveram crescimento entre os investidores do Rio do ano passado para este ano. De acordo com a pesquisa do Santander, a estrutura passou para 2,79% em março de 2022 do total de investimentos, em média.
A captação foi destaque, saindo de R$ 184 milhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 555 milhões no mesmo período deste ano, o que representa um crescimento extraordinário de mais de 300%.
“Num cenário de tanta incerteza, como o atual, essas estruturas são uma oportunidade para os clientes, já que é possível apostar na alta de um determinado índice com garantia do capital protegido. As mais demandadas têm sido do tipo ganha-ganha, onde o cliente acredita na valorização de um índice (como Ibovespa, S& P500 ou IPCA) e, caso não aconteça, ele ganha um retorno fixo como 10% ao ano, por exemplo”, afirma Luciane.