Criamos 3 milhões de empregos em plena pandemia, diz Guedes
Segundo o ministro da Economia, as políticas adotadas pelo atual governo possibilitaram a retomada do país
O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou nesta quarta-feira (23), a quantidade de postos de trabalho criados no Brasil durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Em março de 2020, quando fomos atingidos pela pandemia de coronavírus, perdemos 1 milhão de empregos”, explicou, durante o evento CEO Conference 2022, promovido pelo BTG Pactual. “Dois anos depois, criamos 3 milhões de empregos formais”.
Segundo Guedes, as políticas adotadas por antigos governos levaram o Brasil ao atraso. “Há regimes que prometem muitos direitos e geram poucos empregos, como ocorre, normalmente, em países com um sistema trabalhista obsoleto”, observou.
“No Brasil, o antigo sistema precisou por 38 milhões de empregos na informalidade para poder criar 40 milhões de empregos formais”.
O ministro ressaltou que mais reformas econômicas precisam ser aprovadas no Brasil, ainda refém de políticas estatizantes e protecionistas. “Para empregar um cidadão, o sistema brasileiro despacha outro no mar”, criticou.
“O salário é pouco para quem recebe, mas é o dobro para quem paga. Isso faz parte dos encargos trabalhistas, que temos o objetivo de removê-los”.
Ainda de acordo com Guedes, o atual governo acertou em cheio ao trabalhar pela independência do Banco Central (BC).
“Diferentemente de outras épocas, em que os presidentes mudavam as políticas cambiais para ser reeleitos, o Bolsonaro deu autonomia ao BC”, salientou. “Sabemos que a existência de um Banco Central independente garante o controle inflacionário”.
O ministro também falou sobre a inflação, que se tornou um fenômeno mundial desde que os países adotaram políticas públicas de combate à pandemia.
“Nos Estados Unidos, o índice foi de 0% a 7,5%, o maior número em 35 anos”, afirmou. “Em países da Europa, como a Alemanha, a inflação atingiu o maior nível dos últimos 40 anos. Na China, a inflação é a mais alta das últimas três décadas. Evidentemente, isso é um fenômeno global”.
Por fim, Guedes comentou os planos do governo para privatizar estatais. “Já conseguimos avançar com a Eletrobras”, destacou.
“Conseguimos quebrar um paradigma brasileiro: em pleno ano de eleições, realizamos duas privatizações, da Eletrobras e dos Correios, que ainda está tramitando no Senado. Há ainda o Porto de Santos, o Porto de Vitória, o Aeroporto Santos Dumont, o Aeroporto do Galeão e o Aeroporto de Congonhas, que estão em compasso de espera. Temos a maior fronteira de investimentos da história”, concluiu.