Editorial

China reduz produção e exportação de aço e CSN pode ampliar suas vendas internas e externas

O governo chinês, que tradicionalmente apostava na produção de grandes volumes de aço, não apenas para atender à gigantesca demanda interna do país com a maior população do mundo, mas também para posicionar fortemente no mercado externo, decidiu mudar o rumo de seu planejamento e vai restringir a produção e exportação de aço.

A medida pode afetar as exportações de minério de ferro, mas por enquanto a commodity continua em alta na bolsa de Dalian, na China.

Para os analistas do Bank of America, a tendência é um cenário mais favorável para as siderúrgicas em relação às mineradoras.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que atua nos dois setores, pode experimentar uma queda nas suas vendas de minério para o exterior, mas a redução das exportações chinesas de abrir oportunidades de venda de aço, que tem mais valor agregado, tanto no mercado interno quanto no mercado externo.

Só a concretização das tendências vai definir se o resultado final dessas mudanças vai ampliar ou reduzir o lucro do grupo CSN, mas o Bank of America manteve a recomendação de compra para as ações da companhia e elevou seu preço-alvo, que é o valor que se espera que o ativo atinja, de R$ 37 para R$ 45.

Nesta quarta-feira (19), às 14h50, a cotação das ações da siderúrgica era de R$ 26,41.

 

Esio Bellido

Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, pelo Centro Universitário Fluminense - UNIFLU/FAFIC - Campos dos Goytacazes-RJ - Formado em 22/12/2005. Pós-graduado em 'Especialização em Assessoria e Gestão da Comunicação', pela Universidade Anhambi Morumbi-SP - 2021/2022. Registro Profissional de Jornalista nº 0036792/RJ – MTb - Emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego de Campos dos Goytacazes-RJ, em 17/07/2015. Acadêmico em Direito (2º período).

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