China reduz produção e exportação de aço e CSN pode ampliar suas vendas internas e externas
O governo chinês, que tradicionalmente apostava na produção de grandes volumes de aço, não apenas para atender à gigantesca demanda interna do país com a maior população do mundo, mas também para posicionar fortemente no mercado externo, decidiu mudar o rumo de seu planejamento e vai restringir a produção e exportação de aço.
A medida pode afetar as exportações de minério de ferro, mas por enquanto a commodity continua em alta na bolsa de Dalian, na China.
Para os analistas do Bank of America, a tendência é um cenário mais favorável para as siderúrgicas em relação às mineradoras.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que atua nos dois setores, pode experimentar uma queda nas suas vendas de minério para o exterior, mas a redução das exportações chinesas de abrir oportunidades de venda de aço, que tem mais valor agregado, tanto no mercado interno quanto no mercado externo.
Só a concretização das tendências vai definir se o resultado final dessas mudanças vai ampliar ou reduzir o lucro do grupo CSN, mas o Bank of America manteve a recomendação de compra para as ações da companhia e elevou seu preço-alvo, que é o valor que se espera que o ativo atinja, de R$ 37 para R$ 45.
Nesta quarta-feira (19), às 14h50, a cotação das ações da siderúrgica era de R$ 26,41.