Editorial

Petrobras apresenta a plataforma FPSO em Angra dos Reis e 5 mil vagas na construção naval para o estado são prometidas

A maior petroleira do Brasil convidou autoridades do estado do Rio de Janeiro na última quinta-feira (10), para apresentar a plataforma de petróleo, FPSO Carioca, que está sendo construída pela Modec no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio.

Há duas semanas do término das obras, a unidade, que pertence à Petrobras, terá seu destino final no campo de Sépia, no pré-sal da Bacia de Santos, onde começa a operar em agosto.

A visita contou com a participação do prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão; com a presidente da Comissão de Indústria Naval da Assembleia Legislativa do Rio, deputada estadual Célia Jordão; integrantes da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, os deputados federais Edio Lopes e Altineu Cortes e vereadores do município.

Foram apresentadas a tecnologia aplicada nas obras e os avanços no setor de offshore de águas profundas, do qual a petroleiras brasileira Petrobras é pioneira.

“Eu acredito no Brasil do futuro. A recuperação da indústria naval e do setor de petróleo e gás sempre foi uma das minhas lutas, principalmente em relação ao Comperj. A convite da Petrobras visitei a plataforma FPSO Carioca, que será implantado no campo Sépia, localizado na região do pré-sal da Bacia de Santos. E terá capacidade para processar 180 mil barris de petróleo por dia. Serão destinados 6 milhões de metros cúbicos de gás natural para a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), no Comperj em Itaboraí. Acompanharam a comitiva o presidente da Comissão de Minas e Energia, deputado federal Edio Lopes, o diretor de Relações Institucionais da Petrobras, Roberto Ardenghy, o prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão e sua esposa, deputada estadual Célia Jordão e vereadores do município”, disse o deputado federal Altines Cortes, em seu perfil social Facebook.

Comitiva com autoridades do Rio e da Petrobras em visita ao estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis para apresentar as obras do FPSO Carioca

A presidente da Comissão do setor na Alerj, Célia Jordão, ressaltou a importância da aproximação da empresa com as lideranças que atuam na linha de frente pela retomada da construção naval.

O prefeito Fernando Jordão, que está no quarto mandato na gestão de Angra dos Reis, por exemplo, disse que nunca havia recebido ligação da Petrobras para conhecer de perto a operação.

“Essa aproximação traz conhecimento e compreensão mais aprofundados sobre o tema para desenvolvermos um trabalho melhor e ajudarmos a alavancar esse segmento, para que sejam gerados novos empregos no estado. Colocamos em pauta a questão do conteúdo local, tão importante para a retomada da economia do mar da nossa indústria naval”, afirmou a deputada Célia Jordão.

As empresas também comentaram sobre as dificuldades de mercado na construção naval em relação à tecnologia, infraestrutura e falta de incentivo fiscal para torná-las mais competitivas. De acordo com a parlamentar, há previsão de 5 mil novas vagas com construções em estaleiros no estado.

“É um mercado com grande contribuição para o desenvolvimento econômico do estado, com perspectiva crescente de novas obras, mas que precisa de um plano de desenvolvimento. Com a construção da P-78, MV-32 e Plataforma Almirante Tamandaré, há uma previsão de 5 mil novas vagas”, disse a parlamentar.

Segundo a Petrobras, a unidade tem início de produção previsto para meados de 2021. Quando concluído, o FPSO “Carioca MV30” terá capacidade para processar 180 mil barris de petróleo bruto por dia (bpd) e 212 milhões de metros cúbicos de gás por dia. A capacidade de armazenamento da unidade é de 1,4 milhão de barris de petróleo bruto.

O FPSO será implantado no campo Sépia, operado pela Petrobras, localizado na gigantesca região do pré-sal da Bacia de Santos, a cerca de 250 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, Brasil, em lâmina d’água de aproximadamente 2.200 metros.

Serão destinados 6 milhões de metros cúbicos de gás natural para a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), no Comperj em Itaboraí.

Este é o 13º FPSO/FSO que a MODEC vai fornecer no Brasil, assim como o 6º FPSO da MODEC no ‘pré-sal’ após o FPSO Cidade de Angra dos Reis MV22, o FPSO Cidade de São Paulo MV23, o FPSO Cidade de Mangaratiba MV24, o FPSO Cidade de Itaguaí MV26 e o FPSO Cidade de Caraguatatuba MV27, que alcançou a primeira Produção de Óleo em dezembro de 2016.

 

Esio Bellido

Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, pelo Centro Universitário Fluminense - UNIFLU/FAFIC - Campos dos Goytacazes-RJ - Formado em 22/12/2005. Pós-graduado em 'Especialização em Assessoria e Gestão da Comunicação', pela Universidade Anhambi Morumbi-SP - 2021/2022. Registro Profissional de Jornalista nº 0036792/RJ – MTb - Emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego de Campos dos Goytacazes-RJ, em 17/07/2015. Acadêmico em Direito (2º período).

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