CDL de Volta Redonda apoia campanha contra fechamento do comércio
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Volta Redonda, informou através de um comunicado expedido na tarde deste domingo (5), que aderiu ao movimento do comércio em protesto ao fechamento das lojas por mais sete dias no município, com início nesta segunda-feira (6).
Através de faixas e cartazes, o protesto intitulado “Por vidas, empregos e empresas perdidas”, promove uma mobilização contra a decisão do governo municipal em manter um acordo, considerado fraco, de flexibilização para a abertura do comércio.
De acordo com a assessoria de imprensa da CDL, a manifestação não terá pessoas nas ruas, apenas faixas e cartazes afixados nas lojas, evitando dessa forma as aglomerações.
“As pequenas e microempresas, que representam 80% da economia do município, têm sido as mais sacrificadas durante esse período, com esse abre e fecha. Mais de 3,5 mil trabalhadores já precisaram ser demitidos e a estimativa é de que mais de 200 estabelecimentos já tenham fechado definitivamente na cidade”, disse.
Em nota, a CDL informou que além disso, durante a semana que o comércio ficou fechado, sem que nenhum eixo acordado com o Ministério Público tenha sido ultrapassado, os números subiram mais do que no período do comércio aberto.
Ainda segundo a entidade, o governo municipal fechou o comércio na semana de pagamento, causando prejuízos incalculáveis para os lojistas, mesmo sem saber se haveria lotação ou não na rede de saúde.
“Por isso, neste momento em que a economia de Volta Redonda caminha para uma das fases mais delicadas dessa pandemia, a CDL não poderia deixar de apoiar as empresas tão afetadas por medidas que não foram discutidas com as entidades representativas da cidade, para que se chegassem a propostas que causassem menos impactos, tanto na saúde, quanto na economia do município”, enfatizou.
No mesmo comunicado a CDL reforçou que nunca se omitiu em manter o diálogo com o Poder Público. “Quando a entidade foi chamada para contribuir, ela se mostrou presente. Um bom exemplo foi na montagem do Hospital de Campanha, com a doação de mais de R$ 40 mil, além de ajudar a arrecadar mais R$ 16 mil para a compra de material. Também a CDL não participou das decisões tomadas para a flexibilização, por não ter sido convidada assim com as demais entidades”, concluiu.