Editorial

Produção industrial cresce em 8 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (9) dados que mostram que a indústria brasileira vai aos poucos voltando ao ritmo de antes da pandemia do novo coronavírus.

Oito dos 15 locais pesquisados tiveram aumento na produção industrial, de setembro para outubro, na série com ajuste sazonal.

Quatro dessas altas, segundo o IBGE, foram acima da média nacional que é de 1,1% e a maior delas foi no Paraná, com 3,4%. Pernambuco ficou em 2,9%, Santa Catarina com 2,8% e Região Nordeste com 1,7% também superaram o restante do Brasil.

O Paraná, com 3,4%, além de ter a maior evolução, marca a sexta taxa positiva consecutiva, com aumento de 51,5% na produção industrial nesses seis meses.

As outras quatro altas foram Mato Grosso, com 1,1%, Ceará com 0,5%, São Paulo também com 0,5% e Minas Gerais, com 0,4%. O Rio de Janeiro obteve queda de (-3,9%) mas segundos dados do IBGE, vêm demostrando crescimento nessa primeira quinzena de dezembro.

O mesmo índice constatou em setembro que a produção industrial teve alta naquele mês em 11 dos 15 locais analisados na passagem de agosto para setembro. Os nove estados: Amazonas; Ceará; Minas Gerais; Goiás; São Paulo; Pará; Santa Catarina; Paraná e Rio Grande do Sul, já haviam recuperado o patamar de produção industrial pré-pandemia.

A pesquisa ainda aponta que o resultado deste trimestre é o maior patamar da série histórica, iniciada em 2000, sendo ligeiramente superior ao registrado no quarto trimestre, pico anterior da série.

O levantamento ainda revela que o volume produzido de julho a setembro cresceu 25,8% na comparação com o período entre abril e junho, enquanto que as horas trabalhadas na produção industrial tiveram alta de 16,4% no mesmo período.

“A indústria se recuperou de forma rápida e intensa a partir de maio, passado o momento mais agudo da crise. Ao longo do trimestre, as fábricas operaram em níveis de ocupação da capacidade instalada crescentes para recompor estoques e atender à rápida recuperação da demanda”, pontua o estudo.

Esio Bellido

Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, pelo Centro Universitário Fluminense - UNIFLU/FAFIC - Campos dos Goytacazes-RJ - Formado em 22/12/2005. Pós-graduado em 'Especialização em Assessoria e Gestão da Comunicação', pela Universidade Anhambi Morumbi-SP - 2021/2022. Registro Profissional de Jornalista nº 0036792/RJ – MTb - Emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego de Campos dos Goytacazes-RJ, em 17/07/2015. Acadêmico em Direito (2º período).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *