Atividade econômica do Brasil cresce e país é bem visto lá fora, segundo o Governo
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), teve alta de 1,06% em agosto na comparação com julho, de acordo com dado dessazonalizado divulgado pelo Banco Central (BC), nesta quinta-feira (15).
A expectativa de economistas era de uma alta de 1,60%, segundo a pesquisa da Reuters. Sobre agosto de 2019, o IBC-Br apresentou contração de 3,92% e no acumulado em 12 meses, teve recuo de 3,09%.
Em contrapartida o Brasil está muito bem visto lá fora, afirma nessa semana, o Ministro da Economia Paulo Guedes. Tal observação é devido as medidas que, tão rapidamente, o governo brasileiro adotou pra enfrentar os impactos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia.
O ministro está reunido com as 20 principais economias do mundo, dos quais ouviu relatos que mostram a boa imagem da qual o Brasil desfruta lá fora.
Guedes participa do 10º Seminário de Administração Pública e Economia, evento online organizado pelo Mestrado Profissional em Administração Pública do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP).
A 10ª edição teve início na quarta-feira (14) e vai até sexta-feira (16), na modalidade virtual e teve o tema: “Desafios e oportunidades da Administração Pública brasileira: um olhar para os efeitos da pandemia na gestão governamental e na economia nacional”.
Participam também do seminário o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador tucano do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
O ministro lembrou que a economia brasileira, forçada pela pandemia, caiu muito, mas que, graças às medidas emergenciais que atenderam os mais vulneráveis, voltou a se recuperar e está sendo retomada em forma de “V”, cenário em que uma economia volta a crescer na mesma velocidade e que cai.
“O Brasil bateu lá embaixo e voltou em forma de ‘V’. Só no mês passado criamos mais de 300 mil empresas”, disse o ministro da Economia.
Guedes voltou a defender o Pacto Federativo e disse que o espírito da descentralização dos recursos para os Estados sempre esteve presente entre os brasileiros, mas que veio a pandemia e desacelerou o processo.
“Nosso mapa era descentralizar recursos para os Estados, mas veio a Covid-19”, disse, acrescentando que se tratava de R$ 450 bilhões que seriam descentralizados para estes entes da Federação.