Economia

Rio de Janeiro fecha janeiro a novembro com superávit de US$ 12,8 bilhões

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A balança comercial do Estado do Rio de Janeiro segue em terreno positivo em 2025. De janeiro a novembro, o estado registrou superávit de US$ 12,8 bilhões, com uma corrente comercial (soma de exportações e importações) de US$ 73,3 bilhões. Foram US$ 43 bilhões em exportações e US$ 30,3 bilhões em importações, de acordo com dados do Comex Stat, sistema do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Com esse desempenho, o Rio mantém o segundo lugar no ranking nacional de exportações e o terceiro em importações totais, reforçando o peso do estado no comércio exterior brasileiro.

O governador Cláudio Castro associou os números ao reposicionamento econômico do Rio no cenário nacional. “O resultado da nossa balança comercial é uma prova concreta de que o Rio de Janeiro recuperou seu protagonismo econômico e continua ampliando sua presença no cenário internacional. Estamos atraindo investimentos, ampliando oportunidades e mostrando que o estado tem força para crescer com responsabilidade e garantir mais desenvolvimento e qualidade de vida para nossa população”, afirmou Castro.

De janeiro a novembro, o Rio respondeu por 14% das exportações e 12% das importações do país. A lista de principais parceiros comerciais é liderada pela China, com uma corrente comercial de US$ 16,1 bilhões, seguida pelos Estados Unidos, com US$ 5,8 bilhões. Espanha, Holanda, Portugal e Cingapura também aparecem entre os destinos e origens mais relevantes das operações fluminenses.

O petróleo segue como protagonista absoluto da pauta externa: responsável por 79% das exportações do estado, movimentou US$ 34 bilhões no período. A indústria siderúrgica também teve peso importante, com US$ 1,6 bilhão em vendas externas.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Vinicius Farah, a posição do Rio na balança comercial brasileira está diretamente ligada à infraestrutura portuária e ao perfil da indústria local. “O estado do Rio de Janeiro é vital para o comércio exterior do Brasil por abrigar um dos maiores complexos portuários do país e ser um polo estratégico para a exportação e importação de bens de alto valor agregado, como petróleo e gás, e aço. Isso impulsiona o PIB nacional e contribui de forma decisiva para o saldo positivo da balança comercial, refletindo a relevância econômica das operações realizadas em território fluminense”, destacou Farah.


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