Estado do Rio

Equinor e PUC-Rio inauguram laboratório de geomecânica com investimento de R$ 21 milhões

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A Equinor, multinacional norueguesa do setor de energia, e a PUC-Rio deram mais um importante passo no avanço da pesquisa aplicada ao setor de óleo e gás no Brasil. Na quarta-feira (9), as instituições inauguraram o novo Laboratório de Geomecânica de Rochas, instalado no campus da universidade.

Fruto de uma parceria estratégica, o projeto recebeu um investimento de R$ 21 milhões e integra o Grupo de Tecnologia em Energia e Petróleo (GTEP). O laboratório passa a operar com equipamentos de ponta, incluindo uma prensa triaxial customizada, capaz de simular condições extremas de pressão e temperatura.

A estrutura tem como objetivo aprofundar os estudos sobre o comportamento de rochas carbonáticas e salinas — características do campo de Bacalhau, localizado na Bacia de Santos — um dos principais ativos da Equinor no Brasil. A iniciativa reforça o compromisso da empresa e da universidade com a inovação tecnológica e o desenvolvimento sustentável da indústria de energia no país.

“O novo laboratório e a linha de pesquisa serão, sem dúvidas, muito importantes para nossas operações no pré-sal. Estamos contribuindo com amostras e dados de campo, além de intercâmbio de experiências entre a universidade e a Equinor”, afirmou Andrea Achoa, gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Equinor Brasil.

A pesquisa também servirá de apoio a modelagens geomecânicas usadas para prever a estabilidade de poços e outras variáveis essenciais na produção offshore.

“Temos potencializado a pesquisa no setor energético com um olhar estratégico para o desenvolvimento da indústria brasileira”, destacou o reitor da PUC-Rio, Padre Anderson Antonio Pedroso, S.J.

A parceria inclui o intercâmbio de profissionais e pesquisadores entre Brasil e Noruega, com objetivo de ampliar o banco de dados técnico das rochas do pré-sal. A expectativa é que esse conhecimento possa beneficiar não só a Equinor, mas também outras empresas do setor.

Foto: Matheus Santos, Comunicar/PUC-Rio


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