Petróleo: União teve direito a 131 mil barris por dia em fevereiro
A produção de petróleo da União seguiu em queda em fevereiro deste ano, considerando os oito contratos de partilha e os Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das áreas não contratadas de Atapu, Mero e Tupi. O resultado é 1,5% inferior ao de janeiro e reflete a queda da participação da União na produção do contrato de partilha de Sépia, o que ocorreu em função do processo de recuperação de custos do Earn Out – um mecanismo contratual previsto nos leilões dos volumes excedentes da cessão onerosa, que permite à empresa contratada recuperar, com parte da produção, diferenças de valores adicionais pagos à União, caso o valor do preço do Brent seja superior ao inicialmente estimado. O campo de Mero segue como o maior produtor de petróleo da União, respondendo por 64% do total.
Em fevereiro, a União também direito a 246 mil m³/dia de gás natural, oriundos de cinco contratos de partilha e do Aip de Tupi. O resultado é 59% inferior ao de janeiro , referindo-se a paradas da exportação em Búzios e também à redução dos volumes de Sépia. O campo responde por 49% da parcela de gás da União. A expectativa é de retomada gradual dos volumes nos próximos meses, considerando que o retorno da exportação em Búzios já ocorreu em abril de 2025 e que o Earn Out é um ajuste temporário previsto nas regras dos contratos de partilha de produção.
Contratos de partilha de produção
Petróleo – A produção total dos contratos de partilha foi de 1,19 milhão de barris de petróleo por dia, resultado 4% maior do que o registrado em janeiro, em função da melhoria na eficiência operacional de Búzios. O campo é o maior produtor neste regime , com 517,76 mil barris por dia, seguido de Mero com 429,2 mil bpd.
Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada em regime de partilha de produção ultrapassa 1,1 bilhão de barris, sendo Búzios o maior produtor. A parcela acumulada da União soma 70,16 milhões de barris.
Gás natural – A exportação total de gás natural, considerando consórcios e União, foi de 3,94 milhões de m³ por dia, apresentando uma redução de 10% em relação ao mês anterior. A queda foi influenciada pela interrupção temporária na movimentação de gás nas plataformas P-77, P-75 e FPSO Carioca, em Búzios, devido ao comissionamento da interligação da plataforma P-70 (Atapu) à Rota 3. Ainda assim, Búzios respondeu por 89% do total exportado.
Desde 2017, início da série histórica, a exportação acumulada de gás em regime de partilha de produção soma 3,4 bilhões de m³. A parcela acumulada da União soma 229 milhões m³.