Ano Novo começa com pontos positivos na economia: conta de luz mais barata e aumento do salário mínimo
A bandeira utilizada como referência para as contas de luz será amarela em janeiro deste 2021. A definição foi tomada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Com isso, o preço da energia fica em R$ 1,34 para cada 100 quilowatts consumidos por hora. O valor é menor do que o estabelecido para o mês passado, quando foi ativada a bandeira vermelha, com preço de R$ 6,2 para cada 100 quilowatts consumidos por hora.
O sistema de bandeiras é utilizado para gerir o valor cobrado aos consumidores a partir das condições de geração de energia. Quando o quadro piora, a bandeira pode ser alterada em uma escala de verde, amarela e vermelha.
Na mudança para a bandeira amarela, a Aneel informou ter identificado melhoria no cenário de produção hidrelétrica com elevação das vazões dos afluentes dos principais reservatórios.
Para compor o lado positivo da economia, o salário mínimo de R$ 1.100 começa a valer a partir desta sexta-feira, 1º de janeiro. O novo piso, anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro na última quarta-feira, 30 de dezembro de 2020 em rede social, apesar de ter vigência imediata, terá de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado e depois convertido em lei.
Com reajuste de 5,26% acima dos R$ 1.045, o valor aumentou em R$ 55. O aumento afeta aposentadorias, abono salarial e benefícios sociais.
Apesar de o valor ter ficado acima do previsto há duas semanas pelo governo, que era de R$ 1.088, o reajuste repõe apenas a perda no poder de compra dos brasileiros devido a alta de preços ao longo de 2020. Na prática, assalariados e beneficiários do INSS ficarão pelo segundo ano seguido sem aumento real na remuneração.
A previsão de alta de 5,26% do mínimo foi baseada na revisão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), inflação das famílias com renda de até cinco salários mínimos, que encerra 2020 (previsão) em 5,22%, segundo projeção do Boletim Focus, do Banco Central.